• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Consumidor está mais otimista em relação às finanças

Pesquisa da Boa Vista SCPC indica que o brasileiro está mais atento e cauteloso em contrair dívidas futuras

Mesmo diante de um quadro de baixa confiança na economia, pesquisa sobre o perfil do inadimplente divulgada ontem pela Boa Vista SCPC mostra que os consumidores estão mais otimistas em relação à sua situação financeira e suas dívidas, tanto hoje quanto para os próximos meses. O levantamento, referente ao terceiro trimestre e feito com aqueles que têm alguma conta vencida e não paga registrada no SCPC, indica que o consumidor está mais atento e cauteloso em contrair dívidas futuras. 

A pesquisa mostra que a percepção sobre a relação recebimentos versus gastos para os próximos 12 meses melhorou para 93% dos inadimplentes no terceiro trimestre, ante 90% nos três meses anteriores. De acordo com a SCPC, foi a maior porcentagem registrada nas últimas 12 pesquisas realizadas. Ao mesmo tempo, os que responderam que a percepção piorou diminuíram dois pontos porcentuais, para 2%. Já os inadimplentes que disseram que a situação continuou igual diminuíram de 6% para 5%. 

A percepção atual em relação à sua situação financeira também melhorou para 41% dos entrevistados, ante 40% no trimestre anterior. Aqueles que consideram que essa relação continua igual também aumentaram cinco pontos porcentuais no período, para 43%, ao mesmo tempo em que os que acham que piorou diminuíram de 22% para 16%. 

Outro dado positivo revelado pela pesquisa é o de que aumentou (de 41% para 48%) o porcentual dos inadimplentes cuja renda familiar está comprometida com pagamento de dívidas em até 25%, ao passo que diminuiu (de 26% para 19%) o daqueles cujo comprometimento é de mais de 50%. Apesar disso, a pesquisa revela que recuaram aqueles que consideram que as dívidas atuais diminuíram em relação ao ano passado, aumentando os que acham que continuam iguais e diminuindo levemente os que acham que aumentou. 

O levantamento traz como positivo também que o valor das dívidas tem diminuído. Segundo a pesquisa, cresceram um ponto porcentual as proporções dos que informaram ter dívidas até R$ 500; de R$ 500 a R$ 1 mil; de R$ 2 mil a R$ 3 mil e de R$ 3 mil a R$ 4 mil. Enquanto isso, diminuiu a parcela daqueles que possuem contas em atraso entre R$ 4 mil e R$ 5 mil e se manteve o porcentual dos que têm dívidas acima de R$ 5 mil. 

Pagamento de dívidas

Enquanto o valor da dívida diminuiu, cresceu o número de inadimplentes que pretende quitar totalmente suas dívidas: de 74% para 78%. De acordo com a pesquisa da SCPC, 66% dos entrevistados pretendem pagar suas contas nos próximos 30 dias, porcentual maior do que o registrado no trimestre anterior (59%), ao passo que diminuíram as proporções daqueles que querem pagar entre 30 e 90 dias e acima de 180 dias. 

A quantidade de contas que causaram a restrição também diminuiu. De acordo com a pesquisa, aumentou o porcentual dos que informaram terem apenas uma conta a pagar, enquanto diminuiu o daqueles que têm quatro dívidas. A proporção daqueles que possuem duas, três ou mais de quatro contas que causaram restrição permaneceram estáveis. 

A pesquisa mostrou ainda que a principal forma de pagamento que levou o consumidor a contrair dívidas passou a ser o carnê/boleto, seguido por cartão de crédito, cheque e empréstimo pessoal. No trimestre anterior, o cartão de crédito era o principal meio de endividamento dos consumidores. Já o produto ou serviço que mais gerou dívida continuou a ser a aquisição de móveis e eletrodomésticos. O desemprego também continuou como principal motivo que fez com que o consumidor não pudesse pagar a dívida.