• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Pandemia muda perfil das compras para Dia dos Namorados

Presentes tradicionais para a data, como roupas e chocolates, agora dividem espaço com delivery de alimentos e cestas de café da manhã

Os efeitos da pandemia sobre o trabalho e a renda levaram o consumidor a adotar um comportamento mais cauteloso antes de ir às compras. Uma pesquisa realizada pela Behup, a pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), aponta que 51,7% dos brasileiros não têm a intenção de comprar presente para o Dia dos Namorados, que acontece no próximo sábado, 12 de junho.

Outros 15,5% não sabem se irão presentear. Dos mais de 1,6 mil entrevistados para o levantamento, 32,4% afirmaram que pretendem dar algo para o companheiro. Entre estes que disseram estar dispostos a presentear, 36,8% apontaram intenção de comprar roupas, calçados e acessórios.

Segundo Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP, essa categoria de presente costuma despontar como a mais visada no Dia dos Namorados. “Em geral, nas intenções de compra, prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista, o que é normal para a data. Ao contrário do Dia das Mães, em que além desses presentes, se somam produtos para o lar, como móveis e eletrodomésticos”, diz o economista.

O que chama a atenção este ano é uma maior dispersão da intenção de consumo entre as categorias de presentes. Roupas, calçados e acessórios costumavam ser a opção apontada por 60% a 70% dos entrevistados em levantamentos anteriores. Desta vez, esse tipo de presente divide espaço na preferência do consumidor com itens que nem apareciam em pesquisas pré-pandemia, como cestas de café da manhã e delivery de alimentos.

Do total dos que pretendem presentear, 17,3% apontaram as cestas de café da manhã como opção e 15,8%, o delivery de alimentos. Essas categorias aparecem na pesquisa logo abaixo de chocolate e bombom (31%), perfumes (27,7%), refeições fora de casa (23,1%) e flores (19,3%), que são presentes tradicionais para a data.

“Após mais de um ano de quarentenas, com restrições ao varejo físico, o consumidor teve que adotar um novo modo de vida que o obrigou a repensar os produtos e serviços adquiridos durante as datas festivas”, diz Solimeo.