• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Empresários apresentam alternativas às restrições ao funcionamento

Entre as sugestões, estão a possibilidade de restaurantes operarem até as 22 horas, e shoppings abrirem aos finais de semana, fechando de segunda e terça

Associações que representam o comércio e o setor de bares e restaurantes encaminharam documento ao governador de São Paulo, João Doria, sugerindo alternativas ao endurecimento das restrições impostas à atividade econômica.

O avanço da pandemia no estado levou o governo paulista a adotar uma espécie de toque de recolher a partir das 20 horas. Deste horário em diante, o comércio e serviços de todas as cidades do estado não poderão funcionar. Só reabrirão às 6 horas do dia seguinte.

A medida começou a valer na última segunda-feira (25/01), e se estende até 7/02. Nos finais de semana, as atividades ficam proibidas de funcionar o dia todo.

Entre as entidades que assinam o documento, estão a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

No caso específico da cidade de São Paulo, elas sugerem a abertura dos estabelecimentos aos sábados, dentro das limitações da fase laranja determinadas no Plano São Paulo.

Na fase laranja, todas as atividades estão liberadas para funcionar, mas a capacidade de atendimento presencial é limitada a 40%. O horário máximo de funcionamento diário é oito horas. Os estabelecimentos precisam fechar às 20 horas. No caso dos bares, o atendimento presencial não é permitido.

Também pedem que os restaurantes possam funcionar até às 22 horas, inclusive aos sábados e domingos.

No caso dos shopping centers, a proposta é que possam funcionar aos sábados e domingos, com o fechamento às segundas e terças-feiras.

As entidades cobram ainda maior atuação por parte do governo paulista para conter a presença de camelôs na região central da cidade.

No campo tributário, recomendam à gestão Doria postergar o aumento do ICMS – consequência do fim de benefícios dados a alguns setores – para garantir mais fôlego financeiros às empresas.

As 19 entidades que assinam o documento encaminhado ao governador paulista dizem reconhecer a gravidade da situação da pandemia, mas consideram que “seja possível buscar medidas que, sem prejudicar o objetivo essencial [combate à pandemia], permitam reduzir o custo econômico e social das restrições, especialmente o impacto sobre o emprego.”

SEM CARNAVAL

Em coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira, 29/01, Doria reforçou que as restrições continuam. O governador também informou que o feriado de Carnaval está cancelado. “Não haverá o feriado de Carnaval este ano. Esta é a recomendação do Centro de Contingência, de 20 médicos, cientistas e especialistas, para com isso manter sob controle a expansão da pandemia”, disse Doria.

O feriado está suspenso nas repartições e serviços públicos, que vão ter expediente regular nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Segundo o governo do estado, o objetivo é impedir aglomerações comuns em festejos, bem como evitar a circulação de pessoas.

PANDEMIA NO ESTADO

As regiões de Sorocaba e Presidente Prudente melhoraram os índices e avançaram para a fase laranja no Plano São Paulo, enquanto Ribeirão Preto regrediu para a vermelha. Com a mudança, 11 regiões do estado estão na fase laranja e 6 na fase vermelha.

A região de Ribeirão Preto está com 82% das suas UTIs ocupadas com pacientes com covid-19. A pior situação é encontrada na região de Bauru, com 86,3% de ocupação.