• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Dólar mais alto faz índice de preços ao produtor ir a 1,48%

O principal impulso foi o câmbio, que afeta produtos de importação e exportação ejáhavia provocado alta no indicador em julho (1,21%) ejunho (1,32%).

Autor: Idiana TomazelliFonte: Estadão

A desvalorização do real frente ao dólarfez com que o índice de Preços ao Produtor (IPP) de agosto atingisse o terceiro maior resultado desde janeiro de 2010, quando a série começou a ser divulgada. Nomêspas-sado, o IPP ficou em 1,48%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal impulso foi o câmbio, que afeta produtos de importação e exportação ejáhavia provocado alta no indicador em julho (1,21%) ejunho (1,32%).

"Sempre que o dólar sobe, há esse efeito sobre o IPP", afirmou o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão. No mês passado, o dólar se valorizou em 4%,
enquanto junho e julho havia registrado variação da divisa de 6,8% e de 3,7%, respectivamente. Em maio, com o dólar ainda sem ganhos relevantes, o avanço de 1,6% na moeda americana refletiu em IPP de 0,24%.

Alta generalizada. Em agosto, 22 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta nos preços - um avanço generalizado nunca percebido antes na série, ressaltou Brandão. A única variação negativa veio do grupo impressão e reprodução de gravações (-0,73%), mas foi insuficiente para conter a alta. Já a maior contribuiçãoveio do grupo de alimentos, cujos preços cresceram 3,15% no mês, com impacto de 0,63 ponto porcentual na taxa. "O setor de alimentos vai puxar a alta este ano", disse Brandão.

Segundo ele, a relevância do segmento para a indústria de transformação, somada à variação intensa dos preços, coloca o grupo em posição de destaque no índice. No acumulado no ano até agosto, a alta do setor saltou para 4,26%, ante 1,08%
em julho. O aumento no preço da soja, devido a problemas climáticos na safra dos Estados Unidos e ao aumento na demanda interna, foi um dos destaques nomês, segundo o gerente da pesquisa.

Além de alimentação, os segmentos de petróleo e álcool (0,86%), produtos químicos (1,34%) e metalurgia (1,8%) formaram o conjunto de maiores impactosnoIPP.Juntos,osqua-tro segmentos somaram 1,01 ponto porcentual do índice.