• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Os desafios dos novos CEOs

Presidente do Grupo Kronberg dá dicas aos novos executivos

Fonte: Revista Incorporativa

As estatísticas demonstram que a média de permanência de CEOs nas empresas vem caindo, especialmente quando vêm de fora da empresa, nos países emergentes como o Brasil e em grandes organizações. A média caiu de oito anos, em 2003, para quatro anos, em 2012, segunda pesquisa da Six Seconds. A principal razão é que os novos CEOs não conseguem criar parcerias e relacionamentos rapidamente com seus pares, liderados e stakeholders.

A falta de inteligência emocional tem sido a principal razão desta inabilidade em criar relacionamentos e o consequente aumento significativo no turnover de CEOs. “Observamos que a grande parte dos profissionais em posições de alta liderança carece dos principais componentes da inteligência emocional, principalmente da autoconsciência”, destaca Carlos Aldan, CEO do Grupo Kronberg. 

Quando o executivo assume essa nova posição suas expectativas mudam, por isso é tão importante o alinhamento imediato dos esforços de todos em torno de sua visão de futuro para a organização. Quanto maior for a autoconsciência (competência que nos possibilita identificar nossas emoções, inclinações, temperamentos, comportamentos e como estes nos afetam e afetam as pessoas à nossa volta) do CEO, mais rapidamente conseguirá entender as expectativas próprias e de seus stakeholders. O entendimento do histórico e da cultura da empresa, estratégias e posicionamento determinarão os estilos de liderança mais apropriados em sua nova posição.

“Entender que produzir resultados por meio de outras pessoas depende de competências emocionais mais do que cognitivas é essencial”, completa Aldan. Para o executivo, a liderança eficaz depende da habilidade para construir um contexto de confiança no qual as pessoas se sintam altamente motivadas, adaptáveis às mudanças, trabalhando como equipe (cooperando) e executando com eficácia (produzindo os resultados acima do esperado).

Aldan ressalta que “o isolamento e exposição permanentes representam um enorme desafio para quem ocupa esta posição pela primeira vez. Sem os componentes da inteligência emocional, a realidade desta combinação constante sobre o CEO pode levá-lo a se isolar ou se tornar um déspota. A posição já é solitária. Se ele se isola, como consequência da inabilidade em lidar com esta combinação de fatores, corre o risco de ser o último a saber sobre o que ocorre na empresa”.

A saúde do executivo também merece atenção, pois, o resultado do estresse continuado, além de prejudicar a saúde, leva à desconexão emocional com as pessoas e o ambiente de forma geral ou a chamada liderança dissonante, que por sinal é o nosso default. Portanto, se o profissional quer se manter emocionalmente conectado, ele tem que renovar suas energias de alguma forma – praticando o chamado mindfulness por meio da meditação diária, nutrindo o otimismo, a esperança e a compaixão.

“Certamente, com responsabilidades aumentadas a carga de trabalho é infinitamente maior. O importante é a pessoa trabalhar por vocação e não pelo emprego ou carreira. Neste caso não há separação entre o que a pessoa quer e o que faz. Consequentemente, o equilíbrio entre os vários domínios de nossa existência (familiar, espiritual, físico, social) se dá mais facilmente e se evita o estresse e rupturas nestes vários domínios”, finaliza Carlos Aldan.