• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Brasil não deverá entrar em recessão por ter condições de reagir, afirma Dilma

"Nosso posicionamento quanto à crise não foi recessivo", afirmou Dilma, chamando a atenção para o surgimento políticas expansivas.

Fonte: InfoMoney

 A crise que dá as caras em 2011  deverá ser pior que a vista em 2008, mas o Brasil deverá utilizar as mesmas ferramentas que na última vez em que a economia global esteve ameaçada - cuja efetividade levou autoridades políticas a declararem com orgulho que os ocorridos eram uma "marolinha" para o País. 

Traçando um paralelo com 2008, a presidente Dilma Rousseff, em discurso no 83º ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção) nessa quarta-feira (10), realizado na cidade São Paulo, enalteceu a saída da crise encontrada por seu predecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, de aumentar gastos e incentivar o consumo. "Nosso posicionamento quanto à crise não foi recessivo", afirmou Dilma, chamando a atenção para o surgimento políticas expansivas.

Minha Casa Minha Crise
A crise será enfrentada, principalmente, com gastos públicos em área sociais, sinalizou a presidente, lembrando que o programa Minha Casa Minha Vida II terá a contratação de 2 milhões de habitações públicas para pessoas que as precisem - fator que deverá, em tese, movimentar a economia e gerar gastos, superando a recessão.

Ademais, a política industrial também será fomentada pelo governo, já que programas como Brasil Maior deverão ser apenas a ponta de um iceberg. "Nós temos que proteger nossa indústria", falou a presidente no evento, que disse que cada setor deverá ter uma política especial, a qual deverá ser discutida com o governo federal - incluindo o próprio setor. 

"Estamos preparados"
"Não entraremos em recessão por que temos condição de reagir", lembrou Dilma, afirmando a força da economia brasileira no atual momento, citando reservas internacionais de quase US$ 350 bilhões e compulsórios R$ 420 bilhões, além de estar promovendo políticas de consumo - principalmente através da ascenção da nova classe média. "Vamos preservar nossas forças produtivas, nossos empregos e a renda de nossa população. Isso não elimina que usemos iniciativas no sentido de nos proteger do ponto de vista financeiro e cambial", salientou Dilma.

A presidente também chamou a atenção para a manutenção da renda da população, o que colaborará para que essa política funcione. "O governo faz sua parte, mas está nas mãos da população brasileira a solução dos problemas desse País, e é por isso que eu tenho certeza que somos capazes de resistir a crise", disse, reiterando a dependência dos brasileiros em uma saída da crise.

O crédito será fundamental para tal intuito, disse Dilma, que continuará a fomenta-lo e protegendo a economia de competição "predatória".Assim sendo, Dilma se vê bastante confiante acerca do enfrentamento da crise. "Nosso País sairá dessa melhor do que entrou. Toda crise é uma oportunidade", finalizou a presidente.