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O consumidor mudou. E você?

Destaco a parte da reportagem abaixo:

Autor: Gustavo RochaFonte: Administradores.comTags: empresarias

Uma interessante pesquisa mundial realizada no final de 2010 aponta dados reais de consumidores e as mudanças em seus hábitos. Leia a reportagem completa aqui.Destaco a parte da reportagem abaixo:

 

"O levantamento indica ainda que os varejistas que não investem em tecnologia poderão ter seus negócios prejudicados: 28% das pessoas que visitaram alguma loja teriam deixado de gastar US$ 132, em média, por problemas relacionados ao atendimento no ponto de venda, à falta de produto e de atendentes e às longas filas para pagar.

Por outro lado, quatro de cada 10 (43%) compradores atendidos por vendedores equipados com computadores móveis portáteis afirmaram que o dispositivo melhorou sua experiência de compra. A pesquisa também indica que a maioria dos varejistas (87%) acredita que os consumidores podem encontrar facilmente uma melhor opção, por isso a importância do acesso à informação em tempo real.

Além disso, 39% dos clientes que utilizam smartphones deixaram a loja sem fazer nenhuma compra e seus dispositivos móveis foram determinantes nessa decisão: 12% consultaram online os preços em outras lojas e 8% verificaram a disponibilidade dos produtos em outros estabelecimentos. Quase 25% dos pesquisados disseram ainda que concluíriam suas compras em lojas com terminais de pagamento portátil e 9% afirmaram que utilizariam seu próprio telefone móvel para escanear itens e processar o pagamento sem a ajuda de um vendedor."

Em bom português: Os consumidores querem vantagens, tecnologia e acessibilidade. Mais do que isto, o consumidor está pesquisando mais, se informando e querendo que os prestadores de serviço façam o mesmo, ou seja, estejam tão bem informados quanto eles estão.

Se você pensa que somente porque fez a faculdade de direito e tem experiência em algum ramo que o seu cliente não sabe de nada, você está redondamente enganado. Seu cliente pode não ter a sua experiência, conhecimento profundo ou quiçá sabedoria que você possui. Mas, o cliente tem o Google, tem amigos advogados, enfim, tem outros meios de buscar a informação que deseja.

A informação é útil somente se quem a detém souber usá-la, daí já temos um diferencial para o advogado atuante.

Agora querer apoderar o sucesso da sua carreira apenas no conhecimento em si, é um erro. A informação hoje não é segredo de ninguém.

Busque diferenciais no seu negócio, principalmente diferenciais além do preço.

Não menospreze o valor da informação ao consumidor, ela tem poder.

Não subestime a força da tecnologia em prol da informação, ela pode ser útil a ele e para você.

Enfim, aprenda que o consumidor está mudando e você deve seguir a mesma ideia:

Mude, não aceite ficar acomodado.