• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Caixas eletrônicos se adaptam para novas notas do real

Equipamentos serão adaptados gradualmente para operar com as novas cédulas de R$ 50 e R$ 100.

Autor: Fernando NakagawaFonte: Diário do Comércio

Caixas eletrônicos serão adaptados gradualmente para operar com as novas cédulas de R$ 50 e R$ 100. Para aceitar as notas maiores, vai ser preciso trocar uma peça do terminal onde é acomodado o dinheiro para saque. Instituições financeiras farão a troca conforme o Banco Central substituir as cédulas em circulação. Por operar com notas que não foram substituídas, empresas que operam máquinas de venda automática - como refrigerante e salgadinhos - não preveem adaptações.

Hoje o Brasil tem 145 mil caixas eletrônicos em operação. Os equipamentos foram produzidos para operar com as cédulas da primeira família do real, em que todas têm 14 centímetros de comprimento e 6,5 centímetros de largura. Nesse caso, o compartimento para guardar o dinheiro tem tamanho único, independentemente da cédula que será acomodada. Agora, vai ser preciso trocar a peça para guardar as diferentes notas.

Já foram realizados testes nas instituições financeiras e a substituição da peça se mostrou simples e rápida. Não há necessidade de atualização de software e o ajuste é meramente mecânico. Mesmo assim, bancos serão comedidos na substituição porque, uma vez trocado, o equipamento não poderá mais receber as notas antigas.

Na rede Banco 24 Horas, por exemplo, a troca começará assim que a empresa receber as primeiras cédulas novas do BC. A substituição será gradativa exatamente no mesmo ritmo da entrada das notas em circulação. A empresa opera 10 mil pontos no Brasil e não informa o custo da troca das peças.

Outro setor que acompanha a troca de perto são as empresas que administram máquinas de venda automática, como refrigerantes, café e salgadinhos. Antony Harris, diretor comercial para América Latina da MEI, empresa norte-americana de sistemas de pagamento, afirma que a maioria desses equipamentos não sofre com a mudança porque geralmente recebem apenas cédulas de menor valor, como R$ 10 ou R$ 20 - que não terão alteração agora. "Mesmo quando houver a troca dessas notas, não será necessária adaptação porque não haverá mudança na largura", diz.

Mas a empresa já se prepara para adaptar alguns equipamentos que aceitam valores maiores, como máquinas para pagamento de estacionamento ou recarga de cartões de transporte, como o "Bilhete Único".