• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Apesar de longe do ritmo de 2008, atividade industrial inicia retomada

A indústria brasileira começou em março a dar sinais de recuperação

Fonte: Valor Econômico

A indústria brasileira começou em março a dar sinais de recuperação, mas ainda longe de recuperar o ritmo do ano passado. A percepção das empresas sobre o nível de demanda do mercado global no mês passado foi a maior desde novembro de 2008, com crescimento de 6,1% sobre fevereiro deste ano. Segundo sondagem da indústria realizada pela da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 11,9% das companhias consideraram que o nível de demanda estava forte em março, enquanto em fevereiro o percentual foi de 4%.

O resultado é puxado pelo mercado interno, onde a demanda está forte para 13,3% das companhias, mais que o dobro dos 6% de fevereiro. A percepção de que o mercado externo está fraco, porém, aumentou de 40,2% em fevereiro para 46,9% em março, o pior resultado desde janeiro de 1983.

"A indústria ainda está muito fraca, mas está começando a se recuperar, saindo do fundo do poço", diz Aloisio Campelo, coordenador da sondagem. Outro indício de que a produção se recupera é que a utilização da capacidade instalada parou de cair. O índice passou de 77,6% em fevereiro para 77,7% em março.

A pequena recuperação da produção industrial também dá sinais no nível dos estoques. O número de empresas que dizem estar com estoques insuficientes ainda é baixo, 1,8%, mas mantém a tendência de alta iniciada em fevereiro, quando o resultado foi de 0,1%. O percentual das que consideram os estoques excessivos ficou estagnado, passando de 17,5% em fevereiro, para 17,9% em março. Os segmentos que estão com mais dificuldade de ajustar os estoques são os de mecânica e de celulose, papel e papelão. O setor de materiais de transportes está entre os que se recuperam, como consequência da redução recente do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A projeção de que a produção deverá crescer nos próximos três meses cresceu 9,7% em março em relação a fevereiro. Para 27,7% das indústrias, a produção prevista será maior, percentual que só não supera o resultado de outubro, considerando o período da crise. O número de empresas que acham que a produção será menor, por sua vez, caiu de 27,1% em fevereiro para 19,9%. O índice de confiança da indústria cresceu 2,2% em março sobre o mês anterior.

O cenário, porém, ainda não se mostra suficiente para a indústria pensar em recontratar ou investir. A percepção das empresas sobre a situação atual dos negócios caiu 0,7% sobre fevereiro.