• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Com ética, honestidade, comprometimento, segurança, confiabilidade, respeito, qualidade, satisfação,e trabalho em equipe.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Juros para carros usados vão cair

Medida será anunciada na quinta-feira e taxa ficará em torno de 1,55% ao mês no Banco do Brasil

Fonte: Jornal do Brasil

O consumidor final terá taxa de juros para compras de carros usados e seminovos igual à praticada em carros novos, que é de 1,55% ao mês, nas operações de crédito do Banco do Brasil. Dessa forma, o governo deve reduzir o juro do carro de 1,8% em média para 1,55% mensais.

A decisão de baixar os juros para carros usados faz parte dos detalhes finais da linha de crédito que o Ministério do Emprego e Trabalho está em vias de concluir, para atender a pleito do setor, a ser anunciada até quinta-feira. Os percentuais foram revelados pelo presidente do Sindicato Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores, Ilídio Gonçalves Dias, que participa das negociações.

– A taxa de juros para o consumidor final em 1,55% ao mês está praticamente resolvida – disse o executivo. A informação foi confirmada pelo deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT-MS), um dos representantes do setor no parlamento.

Com essa medida, o governo prevê estimular as vendas de veículos usados e seminovos que, segundo o setor, estão paralisadas em razão, principalmente, da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros novos. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no entanto, exigiu como contrapartida a garantia de emprego nas revendas de carros usados, responsáveis por 600 mil vagas no país. A medida será analisada amanhã pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat).

Paralelamente, o Codefat vai averiguar a possibilidade de liberar a linha de crédito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), a ser administrada pelo Banco do Brasil, para as revendedoras de carros usados e seminovos. A demanda por tais recursos é de R$ 2,5 bilhões, segundo o setor. O ministro Carlos Lupi já se antecipou e se comprometeu em liberar um montante inicial de R$ 200 milhões.

Porém, o temor a inadimplência no setor de revendas devem inviabilizar que os recursos sejam financiados com taxa de juros barata. A estimativa inicial era de que os empréstimos tivessem taxas de juros de 6,75% anuais, o equivalente a 0,56% mensais, com os recursos do FAT.

Porém, o Banco do Brasil parece ter jogado uma ducha de água fria ao alegar que vê alto risco na carteira de crédito nas empresas. É o que revelou uma fonte que participa das negociações entre o Ministério do Trabalho e Banco do Brasil. Sem querer entrar em detalhes, o Banco disse que sempre é levado em conta o risco da carteira de crédito dos setores na hora de estabelecer prazo de carência e a taxa de juros nas linhas de crédito. Essa é uma pauta a ser discutida amanhã entre os técnicos do Banco do Brasil, do Ministério do Trabalho e do setor.

– Acredito esse não seja o problema (a inadimplência do setor) – adiantou o presidente do Sindicato, Gonçalves Dias, que vai conversar amanhã, com o vice-presidente do Banco do Brasil, Milton Luciano dos Santos, sobre o assunto.